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sexta-feira, 15 de julho de 2011

CACAU







CACAU


HISTÓRIA E EVOLUÇÃO

Quando os primeiros colonizadores espanhóis chegaram à America, o cacau já era cultivado pelos índios, principalmente os Astecas, no México, e os Maias, na America Central. De acordo com os historiadores, o cacaueiro, chamado cacahualt, era considerado sagrado. No México os Astecas acreditavam ser ele de origem divina e que o próprio profeta Quatzalcault ensinara ao povo como cultivá-lo tanto para o alimento como para embelezar os jardins da cidade de Talzitapec. Seu cultivo era acompanhado de solenes cerimônias religiosas. Esse significado religioso provavelmente influenciou o botânico sueco Carlus Linneu (1707 - 1778), que denominou a planta de Theobroma cacao, chamando-a assim de "manjar dos deuses".
Os índios consideravam as sementes de cacau tão valiosas que as usavam como moeda. Quatrocentos sementes valiam um countle e 8.000, um xiquipil. O imperador Montezuma costumava receber 200 xiquipil (1,6 milhões de sementes) como tributo da cidade de Tabasco, que corresponderiam hoje a aproximadamente 30 sacas de 60 quilos. Diz-se que até um bom escravo podia ser trocado por 100 sementes. Ainda sobre o uso do cacau como moeda, Peter Martyr da Algeria escrevia em 1530, no livro DE ORBE NOVO PETRI MARTYRES AB ALGERIA: "Abençoado dinheiro, que fornece uma doce bebida e é benefico para humanidade, protegendo os seus possuidores contra a infernal peste da cobiça, pois não pode ser acumulado muito tempo nem escondido nos subterrâneos".

A Arvore dos frutos de ouro

O cacaueiro é originário de regiões de floresta pluviais da América Tropical, onde até hoje, é encontrado em estado silvestre, desde o Peru até o México. É classificado do gênero Thebroma,familia das Esterculiáceas. Foi citado pela primeira vez na literatura botânica por Charles de l’ Ecluse, que a descreveu sob o nome de Cacao fructus. Em 1937, foi descrito como Theobroma fructus por Linneu, que em 1753 propôs o nome Theobroma cacao, quepermanece até hoje.

Os botânicos acreditam que o cacau é originário das cabeceiras do rio Amazonas, tendo-se expandido em duas direções principais, originando dois grupos importantes: Criolloe Forastero. O Criollo, que se espalhou em direção ao norte, para o rio Orinoco, penetrando na América Central e Sul do México, produz frutos grandes, com superfície enrugada. Suas sementes são grandes, com o interior branco ou violeta pálido. Foi o tipo de cacau cultivado pelos índios Astecas e Maias.
O Forastero espalhou-se bacia amazônica abaixo e em direção às Guianas. É considerado o verdadeiro cacau brasileiro e se caracteriza por frutos ovóides, como superfície lisa, imperceptivelmente sulcada ou enrugada. O interior de suas sementes é violeta escuro ou, algumas vezes, quase preto.
Para se desenvolver melhor, o cacaueiro exige solos profundos e ricos e clima quente e úmido, com temperatura média de cerca de 25°C e precipitação anual entre 1.500 e 2.000 milímetros, sem períodos secos prolongados.
A Longa Viagem do Cacau
A medida que o cacau ia ganhando importância econômica com a expansão do consumo de chocolate, várias tentativas foram feitas visando à implantação da lavoura cacaueira em outras regiões com condições de clima e solo semelhantes às do seu habitat natural. Em conseqüência, as suas sementes foram se disseminando gradualmente pelo mundo. Em meados do século XVIII, o cacau tinha atingido o Sul da Bahia e, na Segunda metade do século XIX, foi levado para a África. As primeiras plantações africanas foram feitas por volta de 1855, nas ilhas de São Tomé e Príncipe, colônias portuguesas ao largo da costa ocidental africana.
Oficialmente, o cultivo do cacau começou no Brasil em 1679, através da Carta Régia que autorizava, os colonizadores a plantá-lo em suas terras.
Várias tentativas feitas no Pará para concretizar essa diretriz fracassaram principalmente por causa da pobreza dos solos daquela região. Apesar disso por volta de 1780, o Pará produzia mais de 100 arrobas de cacau. O cultivo, entretanto, não se estabeleceu naquele tempo e permaneceu uma simples atividade extrativa até anos recentes.
Riqueza Gerando Divisas
Em 1746 Antonio Dias Ribeiro, da Bahia, recebeu algumas sementes do grupo Amelonado – Forastero- de um colonizador francês, Luiz Frederico Warneau, do Pará, e introduziu o cultivo na Bahia. O primeiro plantio nesse estado foi feito na fazenda Cubículo, às margens do rio Pardo, no atual Município de Canavieiras. Em 1752 foram feitos plantios no Município de Ilhéus.
O cacau se adaptou bem ao clima e solo do Sul da Bahia, região que produz hoje 95% do cacau brasileiro, ficando o Espírito Santo com 3,5% e a Amazônia em 1,5%.
O Brasil é 5° produtor de cacau do mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões. Em 1979/80, a produção brasileira de cacau ultrapassou as 310 mil toneladas.
Cerca de 90% de todo o cacau brasileiro é exportado, gerando divisas par o país.No período 1975/1980, o cacau gerou 3 bilhões 618 milhões de dólares.




domingo, 1 de maio de 2011

Fotografei esse beija-flor saboreando água doce no bebedouro, mas um intruso veio atrapalhar e não deu muito certo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

CANÇÃO-DE-ANTA (DAPTRIUS ATER)


Esse é o CATIMBAU, nome dado por meus amigos Batata e Beto Cupim, em uma de nossas viagens ao Pará.
Esse gavião é muito rápido, de pequeno porte.
Achei ele na Br 163 em Morais de Almeida no Pará.

Canção-de-anta (Daptrius ater)

Ordem: Falconiformes

Família: Falconidae

Grupo: Caracarás

Nome popular: Gavião-de-anta

Outros nomes: Grogotori

Nome Inglês: Black caracara

Tamanho: 44 cm de comprimento

Habitat: Florestas

Alimentação: Invertebrados, Anfíbios.

Esse foi batizado de Catimbau

por meus amigos Batata e Beto Cupim

em uma de nossas viagens ao Pará.

Fotografei ele em Morais de Almeida no Pará.

Descrição: O falconídeo canção-de-anta é sem dúvida uma das aves de rapina mais estranhas, não parecendo uma. tem cerca de 44 cm de comprimento, as fêmeas, são maiores, pesam de 350 a 440 gramas, o macho pesa cerca de 330 gramas. Apresentam plumagem preta, brilhante, irís avermelhada ou castanha, cera, tarsos amarelos, assim como gargata e parte da face desprovida de pena de cor-laranja. Conhecido também como caracara-í, ka-ka-zi e kai-a-nó-na (nomes indígenas, Mato Grosso), cã-cã(Amazonas) e canção-de-anta.

Alimentação: É onívoro, alimentando-se de carniça, larvas de besouros corta-pau, tanajuras, sapinhos e rãs, lagartos, cobras, filhotes de passáros, pequenos mamíferos e peixes. Gosta de frutos, como o coco de buriti e dendê. Procura queimadas para alimentar-se de insetos e outros animais em fuga. Tira também carrapatos de antas e de veados, dizem que quando uma anta houve a vocalização de um deles ela emite um piado para atrair a ave para que tire os carrapatos dela.

Reprodução: O ninho faz nas árvores em altura considerável.

canção-de-anta

Põe 2 ou 3 ovos amarelados manchados de marrom.

Distribuição e Migrações: Presentes em toda a Amazônia Brasileira e

também nas Guianas e Venezuela em direção sul até a Bolívia.

Vive normalmente em grupos de 3 a 5 individuos.

No momento é isso, assim que levantar mais informações eu publico.

Aproveitem

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Arara Canindé

A arara-de-barriga-amarela ou arara-canindé (Ara ararauna) é uma arara que ocorre da América Central ao Brasil, à Bolívia e Paraguai. Tal espécie chega a medir até 90 cm de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais e garganta negras. Também é conhecida pelos nomes de arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí, araraúna, arara canindé e arari. As araras canindé na natureza se alimentam frutos e castanhas. Essas aves estão sempre em grupo e são aves barulhentas mas pousam silenciosamente. A arara canindé enfrenta
vários problemas em relação a extinção, estão sendo ameaçadas principalmente pelo contrabando e pelo comércio ilegal de aves, também é um animal muito procurado como bicho-de-estimação pois é muito dócil, quieto (dependendo das condições do cativeiro) e possuem certa capacidade de fala, além de ser um animal muito belo. Uma vez que formam casal, não mais se separam e botam em cerca de 3 ovos e chocam entre 27 e 29 dias. Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Nome popular: Arara-canindé
Nome em inglês: Blue-and-yellow-macaw
Nome científico: Ara ararauna
Distribuição geográfica: Do Brasil a América Central.
Habitat: Várzeas com buritizais, babuçais e beira de mata.
Hábitos alimentares: Frutas, principalmente o bacurí e sementes.
Reprodução: Período de incubação de aproximadamente 28 dias, botando de 1 a 3 ovos.
Período de vida: Em cativeiro aproximadamente 60 anos.
O Brasil é o país com o maior número de representantes da família Psittacidae, sendo denominado desde a época do descobrimento como “Terra dos Papagaios”. Esta família é composta por papagaios, araras, periquitos, jandaias e maracanãs.
As araras são os maiores representantes desta família. Possuem um bico forte, alto e curvo adaptado para cortar sementes duras. Suas línguas grossas, sensíveis e repletas de papilas gustativas funcionam como um órgão táctil. Costumam ingerir pedrinhas para auxiliar na trituração das sementes de Buriti, Tucum, Bocaiúva, Carandá e Acurí, palmeiras que fazem parte de suas dietas. Estas aves não contribuem para a dispersão destas plantas, sendo consideradas “predadoras”, pois trituram os caroços dos cocos, destruindo as sementes.
Um dos representantes mais conhecidos é a arara Canindé. Possui o bico preto e uma plumagem caracterizada principalmente pelo azul de suas asas e pelo amarelo de seu ventre podendo chegar a medir até 80 cm de comprimento. Pode ser encontrada desde a América Central até o sudeste do Brasil, Bolívia e Paraguai. Habitam beiras de mata e várzeas de palmeiras.
Normalmente é observada voando aos pares ou até mesmo num grupo com três indivíduos, podendo este último ser um filhote. Dormem em bandos com até 30 indivíduos e fazem grandes deslocamentos diários desde a área de alimentação até a área de descanso.
Quando chega a época reprodutiva formam casais que permanecem fiéis por toda vida. Só dá cria a cada dois anos e a postura de ovos compreende os meses de agosto e janeiro, colocando em média 2 ovos com período de incubação de aproximadamente 30 dias. Os filhotes permanecem no ninho até a décima terceira semana, período no qual são alimentados pelos pais que regurgitam o alimento em seus bicos.
Nidificam em buracos de troncos ocos, preferindo os ninhos bem profundos para proteger os ovos e filhotes da ameaça de possíveis predadores, como o tucano e primatas de médio porte. Quando os pais encontram um ninho potencial, eles afofam o fundo do mesmo com a madeira triturada, que raspam das laterais da árvore, facilitando a secagem do fundo que ficará repleto de fezes dos filhotes. Os ovos postos são chocados principalmente pela fêmea que é visitada e alimentada pelo macho.
Os psitacídeos são um dos grupos que mais sofrem com o tráfico de fauna silvestre, pois sua grande diversidade de cores e capacidade de imitar a voz humana desperta o interesse de pessoas no mundo todo, movimentando milhões de dólares por ano. Quando esses animais são caçados para a venda, as árvores que possuem ninhos costumam ser derrubadas. Isso prejudica a reprodução de diversas espécies de aves que utilizam o mesmo ninho em épocas reprodutivas diferentes. Além da caça para a comercialização, sofrem com a contínua destruição do habitat. Como a maioria das aves, principalmente as dessa família,são espécies monogâmicas, permanecendo com um único parceiro até a morte, quando se reproduzem , em geral apenas um filhote por vez, o mesmo permanece com os pais durante muito tempo, por isso, são vistas, na maioria das vezes em duplas ou trios.

Olha ai gente que maravilha fotografei essas na Fazenda Morro Grande em Placas no Pará.

Em breve mais uma espécie amigos.